Somos covardes de nascença,
cremos na descrença,
haverá quem me convença?
Será que sou boa pra mim?
Será que sou boa pra você?
Serei eu má pra alguém?
Assim sou , Maria Ninguém
Eivada de dúvidas quando acordo
Cansada de dúvidas quando tento dormir
Acordada sempre pra tentar entender
Motivada sempre pra tentar escrever
Mas as vezes a dúvida vira desenho
E dúvida é comum no lugar de onde eu venho
Todos sabem de onde vêm
Mas poucos escolhem aonde vão dar
Ou pra quem vão dar
Por isso as vezes eu sumo
Pra outro canto, outro rumo
Será que me aprumo
Ou me desarrumo?
Me desconforto pra ser confortável
Me seguro pra parecer seguro
Me calo pra passar sabedoria
Como vovó já dizia:
-Sorria para mostrar simpatia!
Conselho ou calvario?
Agradável, afável, amável
Será que consigo ser esse tipo de ser?
Abrindo os olhos pra não ver
Mas no fundo perceber
Que agradar não me agrada
Fora tudo, dentro nada
É adiantado
nascer no tempo errado?
Cotidiano (português brasileiro) ou quotidiano (português europeu) significa aquilo que é habitual ao ser humano, ou seja, está presente na vivência do dia-a-dia................................... Respeite o direito autoral e a propriedade intelectual - Lei 9.610/98.
sábado, 20 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
Eu Tchan
Um dia desses resolvi aprender a dançar axé. Sei que está um pouco tarde pra virar uma dançarina, mas não tenho toda essa pretensão. Quero apenas queimar umas calorias e curtir o ritmo que é super animado. Passei numa barraquinha da Passarela do Álcool e escolhi o DVD: As 287 melhores coreografias do verão 2009. Comprei.
Acordei no dia seguinte de manhã, fui pra sala como se estivesse cometendo um crime. Me certifiquei de que não tinha ninguém olhando pela janela e constrangida com uma menina de 12 anos que vai dar o primeiro beijo, coloquei a aula pra rodar no DVD.
Começa a primeira coreografia com duas morenas perfeitas. Antes de começar tive que dar uma olhada e uma comparada nas pernas e na bunda. É , eu não estava lá muito em forma, mas também, elas era bem mais novas, tinham uns 19 aninhos, acho....(tomara). Mas eu ainda estava bem, era só recuperar o prejuízo das cachaçadas na praia e dos jantares light que eu gostava de promover (puchero, feijoada, churrasco com muita gordura de picanha). Mas, enfim, eu estava disposta a mudar.
Voltando ao axé ( é uma loucura como a gente dispersa a atenção do exercício físico até quando se escreve sobre ele...), comecei a tentar acompanhar os passos, mas é difícil, não sei se faço uma passo espelhado, porque quando elas viram de frente eu fico de costas, ou faço o passo invertido, elas pra um lado e eu pro outro, porque a gente ficaria de frente juntas porém, é mais difícil coordenar. Bem, aboli as andadas laterais e as viradas e fiquei acompanhando só as partes em que a gente não sai do lugar. Já que não me movimento e não uso espaço, o jeito era aprender a reboladinha do axé, aquela que consagrou Carla Perez e Sheila Carvalho.
Bem, vamos lá, apertei slow no controle e a morena começou a rebolar em câmera lenta. Pensei: é só fazer igualzinho a ela. Encaixei os quadris, dobrei levemente os joelhos (pra não machucar a vertebral que a dançarina aliás não tinha, devia ter feito uma cirurgia pra remover) e comecei a movimentar o quadril pra frente e pra trás. Estava meio dura no começo, mas o corpo foi esquentando e os movimentos forma ficando mais soltos. Então fui fazer a tal da ondinha, tipo um S com o corpo. Fechei os olhos e comecei a pensar que eu era uma batata Rufles, hummm, - faz a curva da batata, a curvinha da batata, nossa que gostoso é ser uma batata da onda, batatinha quando nasce - e de repente ouço um creeeeeck (barulho de mordida na batata literalmente)... - se esparrama pelo chão.......
Hoje estou com a postura correta porque tenho de usar um colar para a cervical. Tenho que pagar para os pivetes da rua amarrarem o cadarço do meu tênis e não enxergo meu umbigo já faz alguns meses.
Me perguntam por que eu uso aquilo e eu digo :- Menina, isso é peso pro pescoço, fiquei sabendo que emagrece, levanta os seios se a gente usar direto e alem de tudo faz a gente crescer alguns centímetros.
Vai que a moda pega, eu vou me sentir melhor com mais gente usando o colar, as pessoas terão menos problemas de coluna e o melhor de tudo: o mundo das pessoas vai parar de girar em torno do próprio umbigo, pois para enxerga-lo, só depois de muuuuuuita fisioterapia.
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